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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Revoltas na primeira república

Messianismo
Religiosidade e revolta sertaneja
  •          Na historiografia do Brasil, o termo messianismo costuma ser usado para denominar os movimentos sociais nos quais milhares de sertanejos de áreas rurais pobres fundaram comunidades comandados por um líder religioso.
  •          Na primeira república, os dois principais movimentos de caráter messiânico foram canudos e contestado, caracterizados pela religiosidade e pelo sentimento de revolta dos sertanejos.


Revolta de canudos (1893-1897)

  •         Nas ultimas décadas do século XIX, parte da população nordestina, principalmente das regiões do seminário, vivia de maneira miserável, uma série de condições contribuía para isso:


- o declínio da produção açucareira,
- as constantes secas;
- a prepotência dos coronéis – fazendeiros;
- os novos rumos políticos do país _ com a República _, que não lhes trouxeram qualquer benefício.
Antonio conselheiro

  •          Antônio Vicente Mendes Maciel (C.1828-1897), apelidado Antônio  Conselheiro, desenvolveu suas pregações político-religiosas, durante o mandato do presidente Prudente de Morais discordando de algumas mudanças implementadas pela República.


Vida de canudos

  •          Milhares de pessoas mudaram-se para canudos, em busca de paz e justiça em meio à fome e à seca do sertão.
  •          Praticava-se o sistema comunitário, em que as colheitas, os rebanhos e o fruto do trabalho eram repartidos; o excedente era vendido ou trocado com os povoados vizinhos.
  •          Não havia cobrança de tributos
  •          Eram proibidas a prostituição e a venda de bebidas alcoólicas.



Reação contra Canudos

  •          Muitos grupos ficaram assustados com o crescimento de canudos, para alguns membros da igreja católica, Antônio Conselheiro e seus seguidores e seus seguidores representavam um perigo, porque desviavam os fiéis dessa instituição e da “Fé verdadeira’’.
  •          Durante muito tempo predominou na época a versão de que ali viviam apenas fanáticos religiosos, loucos e monarquistas.



Guerra de Canudos

  •         Em novembro de 1896, tropas dos coronéis locais e do governo estadual baiano foram enviadas para acabar com o arraial (povoado), mas não conseguira vencer as forças de canudos.
  •         Em 5 de outubro de 1897, Canudos foi destruído por um poderoso exército de cerca de 7 mil homens organizados pelo ministro da guerra.



Guerra do Contestado (1912-1916)

  •          Outro importante movimento messiânico ocorreu na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, em uma região contestada (disputa) pelos dois estados, por que isso ficou conhecido como contestado.



Antecedentes gerais

  •          Com o inicio da construção de uma ferrovia que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul, em 1890, com isso muitos sertanejos foram desalojados dessas terras, perdendo também seu meio de vida.
  •          Alguns conseguiram trabalho, sob duras condições, com os fazendeiro locais e, a partir de 1908 em duas empresas estadunidenses que ali passaram a atuar: a Brazil Railway e sua coligada Southern Brazil Lamber and Colonization.
  •          Os problemas sociais e a disputa pela terceira agravaram-se quando a Brazil Railway, para aumentar sua receita, passou a contratar trabalhadores em outros estados para a construção da estrada de ferro, pagando salários muito baixos.
  •          Tudo isso fez crescer muito as tensões sociais e políticas na região.



Fundação dos povoados

  •          Sob a liderança de João Maria, sem terra e famintos se organizar.
  •          Com a morte de João Maria, a liderança passou a ser ocupada por Miguel Lucena Boaventura, também, também conhecido por José Maria, que conseguiu depois de várias reuniões, fundar alguns povoados com a ajuda dos sertanejos.
  •         Os coronéis não concordavam com essa organização, então passaram a persegui-los, com o objetivo de destruir a organização e expulsar os sertanejos das terras que ocupavam.
  •          Em 1912, José Maria foi morto em combate e santificado pelos moradores da região.



Revolta e violência no nordeste

  •          Devido a miséria, a seca, a fome, a concentração de terras nas mãos dos coronéis -  fazendeiros e as injustiças no nordeste surgiram os grupos armados conhecidos como cangaceiros.
  •          Os cangaceiros não se fixavam em nenhum local, saiam espalhando terror e violência por onde passavam.
  •          Entre os vários grupos de cangaceiros destacavam-se Antônio Silvino (1875-1944) e i de Virgulino Ferreira, conhecido como Lampião (1897-1938), considerado o “Rei do cangaço”, juntamente com sua esposa Maria Bonita.



Revolta da chibata

  •          Em 22 de novembro de 1910, cerca de 2 mil membros da marinha brasileira rebelaram-se contra os castigos físicos que recebiam. Esta ‘’rebelião’’ foi chamada de revolta da chibata.



O motivo da revolta

  •          No inicio do século XX, a marinha do Brasil ainda fazia uso dos castigos físicos para punir marinheiros que cometiam faltas graves. Estes indivíduos recebiam 25 chibatadas diante dos demais companheiros. Mas a indignação chegou ao ponto culminante quando uma marujo recebeu uma punição de 250 chibatadas.


Momentos de tensão

  •          Os revoltosos tomaram o comando no Minas Gerais, sendo, posteriormente, acompanhados pelos marujos dos encouraçados São Paulo, Deodoro e Baía.
  •         Todos os revoltosos, em seus respectivos navios, apontaram canhões para a cidade do Rio, e enviaram ao presidente da república um comunicado anunciando suas reivindicações (o fim dos castigos físicos, melhor alimentação e remuneração.



A resposta do governo

  •          Pressionado, sob a mira de canhões e depois de alguns disparos, o governo prometeu cumprir com as exigências dos marujos. Logo, a câmara dos Deputados aprovou o projeto que aniquilava as chibatas e anistiava os revoltosos.



Aparente solução

  •          Com a disposição do governo em atender suas reivindicações, os marujos entregaram os navios aos comandantes. Mas o governo não fez jus às promessas que fizera: as chibatadas deixaram de existir, mas os marujos não foram perdoados; alguns foram presos, e outros foram expulsos da corporação militar.



Nova tentativa

  •          No dia 9 de dezembro, os marujos organizaram uma nova rebelião, mas desta vez o governo estava preparado, e reprimiu violentamente o movimento. Dezenas foram mortos, centenas presos, e mais de mil expulsos da marinha.
  •          O líder, João Cândido, foi posto numa masmorra (Ilha das Cobras – RJ) e absolvido em 1912.


Tenentismo (1922-1926)

  •         O movimento ocasionado pelo descontentamento das camadas sociais em relação à oligarquia que ‘’regia’’ a política no Brasil. Liderado por jovens oficiais (em maioria, tenentes), o movimento foi composto por uma série de rebeliões e conhecido como tenentismo.


Objetivos

  •          O movimento tenentista existiu em razão de conquistar o poder através da luta armada e promover mudanças na Primeira República.


Principais requerimentos:

  •          Fim da corrupção nas eleições;
  •          Voto secreto e uma justiça eleitoral de confiança;
  •         Proteção da economia nacional em relação aos abusos de empresas e capital estrangeiros;
  •     Proteção da economia nacional em relação aos abusos de empresas e capital estrangeiros;
  •          Tornar gratuito e compulsório o ensino.



Apoio

  •          Classe media rural;
  •         Empresários da industria.



Revolta do forte de Copacabana (1922)

  •          Eram cerca de 300 revoltosos dispostos a impedir a admissão do presidente Artur Bernardes. Mas, tropas do governo isolaram-nos, deixando-os sem opções. Mesmo assim, 17 tenentes e um civil foram em combate corporal contra as tropas e apenas dois escaparam com vida.


Revoltas de 1924

Após a revolta do forte de Copacabana, ocorreram novas rebeliões tenentistas:
  •          Em 5 de julho, cerca de mil homens liderados pelo general Isidoro Dias Lopes, tenente Juarez Távora e políticos como Nilo Peçanha, ocuparam lugares estratégicos da cidade de São Paulo.
  •         Foram travadas batalhas entre forças governamentais e os revoltados.
  •          O governo paulista fugiu da capital para um local próximo, planejou melhor suas estratégias de ataque aos rebeldes, e com ajuda militar do Rio de Janeiro, reagiu violentamente.
  •          Com mais de vinte dias no domínio da cidade, os rebeldes abandonaram o movimento.
  •          Formo-se a coluna Paulista, que foi em direção ao sul, ao encontro de outra coluna militar tenentista a coluna prestes.


Revoltas na primeira republica

Coluna prestes (1924-1926)

  •          A coluna prestes não conseguiu provocar revoltas capazes de ameaçar seriamente o governo, mas também não foi derrotada por ele. Nascia, assim, a chamada coluna preste nome pelo qual ficou mais conhecida entre os historiadores.


Modernismo
Afirmação da cultura brasileira

  •          O ano de 1922 foi marcado por importantes acontecimentos políticos no cenário nacional, como a primeira revolta dos tenentes e a fundação do partido comunista brasileiro.



Semana de arte moderna

  •          O movimento modernista teve como marco inicial a semana de arte moderna, realizada na cidade de São Paulo entre os dias de 11 e 18 de fevereiro de 1922. Tendo como palco o teatro municipal de São Paulo.
   
                                                            Propósitos modernistas

  •          As obras e as ideias dos jovens artistas apresentadas na semana de arte moderna provocaram fortes reações dos setores conservadores mas conseguiram se impor com o tempo.

3 comentários:

COLÉGIO ESTADUAL RODOLFO DE OLIVEIRA disse...

Retire a postagem sobre a 2ª Guerra Mundial ... reorganize os tópicos, cite bibliografia e fontes pesquisadas!

Unknown disse...

Até que a temática visual tá ótimo. mas bem bolado, mas faltaram algumas revoltas a mais.

Anônimo disse...

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