Sociedade e economia na primeira republica

Convênio de Taubaté

Foi um acordo sobre um conjunto de medidas para resolver o problema da crise de superprodução de café.

Propostas de resolução

•         O governo compraria a produção de café que excedesse a procura no mercado, isto é, a mercadoria que não fosse vendida.
•          O governo estadual venderia os produtos quando os preços se normalizassem.
•        Empréstimos contraídos no exterior seriam utilizados para comprar a safra de café.
•          O governo também ficaria incumbido de desestimular o surgimento de novas plantações.

Apoio

•          Parlamentos federais
•          Governantes dos estados cafeeiros (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).

O empecilho

•          Ao contrario do que se esperava, o estoque comprado pelo governo aumentou continuamente, e nunca surgia uma boa oportunidade para vendê-lo no mercado externo.
 

Açúcar : Consumo interno

•          O açúcar do Brasil passou a ter maior importância internamente devido, em grande parte, à concorrência com outros países produtores.
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  • Tipos de açúcar e países produtores (além do Brasil)

•          Açúcar de beterraba: Alemanha, Bélgica e França.
•          Açúcar de cana: Cuba e Porto Rico.
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Algodão: indústria nacional

•         Durante o Primeiro Reinado (1821-1830), o algodão era o segundo produto mais exportado no Brasil, entretanto, nas décadas seguintes, a situação mudou.

Causas da decadência

Os estados Unidos foram, gradativamente, conquistando o mercado internacional. Os fatores a que isso se deve são:

•          Os Estados Unidos ficam mais próximos da Europa (o principal consumidor do produto).
•          O produto estadunidense era de melhor qualidade, pois os agricultores tinham mais recursos técnicos, e grande disposição de mão de obra e terras.

O ‘’contrataque’’ brasileiro

Aproveitando-se de um momento de instabilidade do Estado norte-americano, o Brasil buscou suprir a demanda das indústrias têxteis europeias.

O fato ocorrido foi que, durante a guerra de secessão (1861-1865), o norte dos Estados Unidos bloqueou as exportações de algodão do sul. Foi nesse contexto que o algodão brasileiro voltou ao segundo lugar em exportações, durante o segundo reinado (1862-1870).

         Nas primeiras décadas do século XX, a produção brasileira de algodão destinava-se, gradativamente, às industrias nacionais de fiação e tecelagem, que estavam em expansão.

Borracha: época de glória

•          A partir de 1840, a borracha se tornou um produto de crescente procura pelos países industrializados. Na Amazônia estava situada a maior reserva de seringueiras do mundo. Com isso, o Brasil viveu um momento de glória, pois supria quase toda a demanda mundial. Mais essa glória não era infinita.

Declínio da borracha

Principais fatores desencadeantes:

•          A dificuldade de acesso às seringueiras brasileiras (no interior das matas) encarecia o produto.
•         Simultaneamente, a produção brasileira se tornou insuficiente para atender a demanda internacional.

·         Produtores europeus (franceses, ingleses e holandeses) investiram no cultivo de seringais em escala industrial em algumas de suas colônias.

1920: borracha brasileira quase não tem participação no mercado internacional.

1942-1945: produtores brasileiros vivem um breve impulso exportador.

Cacau :crescimento e queda

Durante a primeira republica a produção de cacau aumentou no Brasil. Contudo, os ingleses investiram na produção de cacau em uma de suas colônias (região africana da Costa do Ouro).

O declínio

•          Em pouco tempo o produto “inglês” conquistou o mercado internacional, o que deixou em queda a produção brasileira de cacau nos anos seguintes.

Ano de 1935, Brasil e Costa do Ouro

Local produtor   –   toneladas de cacau                                                                      exportadas

                        

                Brasil   –   100 mil
Costa do Ouro    –    260 mil